Bordado com alma

Este é o resultado da oficina da Sávia. Ela falou para desenharmos o que gostamos. Eu só sei desenhar as coisas que a minha sobrinha de dois anos me pede. Como sou patchworkeria, fiz um nine patch e depois acrescentei as bordas. Agora verei se será uma almofada ou um painelzinho ou uma bolsa.

Oficina de Bordado com Sávia Dumont

Passei o último fim-de-semana bordando com essas moças. Foi diferente de todos os cursos dos quais já participei porque o enfoque foi a afetividade e a brincadeira para fazer desabrochar a craitividade. A técnica foi demonstrada e aplicada de forma descontraída. A Sávia é autora de diversos livros, uma mineira divertidíssima, e a conheci por intermédio de uma nova amiga da blogsfera, a Jaci. Foi muito interessante: ela leu o meu post sobre a exposição da família Dumont (aqui) e me procurou. Resultado: pude ver aqueles bordados todos pessoalmente, aprender, e conhecer pessoas maravilhosas.

Patchwork e bordado

Devagar e sempre, hei de terminar. Já falei dele aqui e aqui, quando fiz meu primeiro bloco. Agora está quase pronto. Ainda falta escolher as bordas e quiltar. Quando comecei não pensei que daria tanto trabalho. Tive que aprender, além de bordar, tingir fitas e tecidos porque não encontrei nem fitas verdes nem algodão trabalhado creme.
E quando fui passar hoje de manhã, queimei um pedaço da fita e vou ter que trocar um bloco que ficou com verde grudado porque esqueci que a fita de poliamida derrete na temperatura de passar algodão.
É chato ficar com um projeto por tanto tempo, mas já desisti de me disciplinar. Eu fico o tempo todo querendo aprender coisas novas e começo um projeto atrás do outro. Devo ter mais de trinta começados. Sei que vou terminar alguns, os que eu projetei, outros vão ficar de memória de técnicas que aprendi e que nunca vão virar nada.
Tudo bem.